Você Pode Curar Sua Vida - Resenha crítica - Louise Hay
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Você Pode Curar Sua Vida - resenha crítica

Você Pode Curar Sua Vida Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Autoajuda & Motivação

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 0937611352

Editora: BestSeller

Resenha crítica

Somos cem por cento responsáveis

Somos todos cem por cento responsáveis por tudo o que acontece conosco.

A cada instante, criamos e alteramos a realidade a nossa volta com a força do pensamento, mesmo sem percebermos.

A vida, na verdade, é muito simples: O que damos, recebemos.

O Universo simplesmente reflete cada pensamento que temos em forma de acontecimentos reais. Tudo aquilo que experimentamos no plano físico está diretamente ligado à forma como vemos a vida. Se eu acredito que todos ao meu redor querem me prejudicar, o Universo se encarregará de me colocar em contato com pessoas que de fato me prejudicarão. Se, porém, eu acredito que as pessoas ao meu redor querem o meu bem, ele há de colocar no meu caminho apenas aqueles que agregarão em minha vida.

O ponto do poder está sempre no momento presente. Aquilo que pensamos e sentimos agora criará as experiências do amanhã. Tudo o que vivemos tem origem nos pensamentos, e pensamentos podem ser modificados.

Talvez você não concorde no início, mas podemos escolher nossos pensamentos. Existem, literalmente, bolhas de pensamento que podemos acessar em nossa mente, e elas criarão nossa realidade.

Nossa mente é uma ferramenta poderosa, mas ainda sim uma ferramenta. Podemos utilizá-la a nosso favor e criar uma realidade agradável, ou podemos sucumbir ao seu poder e continuarmos impotentes frente aos acontecimentos da vida. Acontecimentos que nós mesmos criamos.

O verdadeiro problema

Tudo aquilo de que não gostamos em nossas vidas tem origem em apenas uma coisa: a falta de amor próprio.

Quando não nos amamos o suficiente, somos incapazes de viver de forma plena e feliz.

A falta de amor próprio e de autovalorização geram um vazio em nossas vidas, um vazio que tentamos preencher com o amor e a valorização dos outros. Assim, sacrificamos nossa felicidade e abrimos mão de sonhos e objetivos em troca da aprovação de terceiros. Seguimos carreiras das quais não gostamos pela imposição dos nossos pais; Mantemos-nos em relacionamentos infelizes pelo medo de ficarmos sozinhos; Deixamos de fazer coisas que gostamos por termos medo do que os outros iriam pensar. E, no entanto, sentimo-nos eternamente vazios, pois nenhuma outra pessoa é capaz de suprir o amor e o reconhecimento que não damos a nós mesmos, da mesma maneira que não somos capazes de amar ninguém sem nos amarmos antes.

Todos nós sofremos de culpa e ódio voltados contra si próprios, e é desses sentimentos que surgem os problemas que enfrentamos. Somente quando aprendermos a nos amar e aprovar é que nossa vida fluirá de maneira positiva e harmoniosa.

O perdão

Todas as doenças que enfrentamos têm origem num estado de não perdão.

Sempre que ficamos doentes, precisamos olhar dentro de nós e identificarmos quem precisamos perdoar. Geralmente, essa pessoa é aquela que mais nos incomoda, a da qual mais queremos nos libertar.

Perdoar não significa desculpar um comportamento inadequado, ou “passar a mão na cabeça” de alguém que faz algo errado. Significa simplesmente soltar aquele sentimento ruim, deixar toda a coisa ir embora.

É sempre muito simples compreendermos a nossa dor, mas nunca é fácil olhar para a dor do outro. Quem quer que tenha nos feito mal também possui seus problemas e precisa do nosso perdão.

O ressentimento, a culpa, o medo e a crítica são os padrões de pensamento mais prejudiciais à nossa vida. Somente após limpá-los de nossas mentes e corações é que conseguiremos atingir uma vida plena e feliz. A chave para eliminar estes padrões está no perdão. O perdão, conforme a própria Louise Hay comprovou, pode curar até o câncer. Através dele, desobstruímos o espaço antes ocupado pelas emoções negativas que acumulamos dentro de nós e o preenchemos com amor incondicional. Amar a nós mesmos é a chave para obter sucesso em todas as áreas de nossas vidas.

Amor

O amor cura tudo. Ele é a força mais poderosa que existe. A resposta para todos os problemas, a cura para todas as doenças, o fim de todos os males da humanidade está no amor.

Amar a si próprio é milagroso. Na verdade, não existe outra solução realmente efetiva que não seja essa. Mas não se trata de vaidade ou arrogância, pois estas são apenas formas de mascarar o medo. Amar a si mesmo é sobre se respeitar e sobre ser grato pelo milagre da vida.

Quando nos amamos, aceitamos e aprovamos do jeito que somos, criamos um espaço de segurança, confiança, merecimento e aceitação onde tudo flui da melhor forma possível. Pessoas que amam a si mesmas e aos seus corpos são sempre saudáveis, felizes, possuem bons relacionamentos, atraem mais dinheiro, sentem-se plenamente realizadas com o que fazem e com o mundo ao seu redor.

A perfeição dos bebês

Deveríamos aprender com os bebês.

Os bebês amam cada parte de si.

Eles não possuem filtros ou bloqueios. Pedem o que querem na hora que querem. Expressam livremente as suas emoções. Amam a si mesmos e aos outros de forma genuína.

À medida em que ficamos mais velhos, vamos aprendendo a viver sem amor. Absorvemos o medo e os outros sentimentos negativos dos adultos ao nosso redor e vamos deixando de nos amar. Os bebês não conseguem fazer isso, eles morreriam sem amor.

Como seria bom se pudéssemos voltar a este estado de completa auto aceitação! Isso é possível! Você é capaz de amar-se completamente assim como fazia quando era um bebê, só precisa estar disposto.

Perdoar nossos pais

Quando crianças, aprendemos com os adultos à nossa volta como devemos nos sentir em relação a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor.

Se crescemos com pessoas infelizes e medrosas, absorvemos ideias negativas sobre a vida e sobre nós mesmos.

Se você parar e refletir por um instante, vai perceber que se trata hoje da mesma forma que seus pais te tratavam quando crianças. Você se elogia da mesma forma que eles te elogiavam e se critica da mesma forma que eles te criticavam. Comumente, recriamos em nossa vida adulta o mesmo ambiente familiar que experimentamos na infância. Recriamos também os mesmos relacionamentos que tivemos com nossos pais. Quantas vezes você teve um chefe, um parceiro ou parceira que era idêntico ao seu pai ou sua mãe?

Porém, é errado culpar nossos pais por isso.

Escolhemos nossos pais antes mesmo de nascermos. Selecionamos nossa cor, gênero e país. Em seguida, escolhemos o casal (ou uma pessoa só) que irá refletir as lições que queremos aprender durante nossa estadia na Terra. Então, quando adultos, temos a tendência de culparmos nossos pais pelos problemas que enfrentamos hoje. Apontamos-lhes um dedo acusador e jogamos neles a responsabilidade pelo que acontece conosco.

Mas dificilmente conseguimos vê-los como as pessoas amedrontadas, confusas e amarguradas que são.

Se você tiver a oportunidade, pergunte sobre a infância dos seus pais. Procure saber sobre o período em que eram crianças. Se você escutar com paciência e compaixão, provavelmente irá se deparar com histórias tristes como as suas.

Estamos todos fazendo o melhor que podemos com o conhecimento e compreensão das quais dispomos no momento. Como poderiam eles transmitir-nos amor e valores positivos se não absorveram nada disso quando eram crianças?

Procure perdoar os seus pais por qualquer coisa que tenham feito. Você verá que, ao desprender este sentimento, estará ajudando a você e a eles.

O poder das afirmações positivas

As palavras têm poder.

Devemos ser sempre muito cautelosos com as palavras que utilizamos em nosso dia-a-dia.

As palavras que dizemos, ao mesmo tempo em que verbalizam nossos pensamentos, podem exercer uma influência direta sobre eles.

As afirmações positivas são uma forma maravilhosa de conseguirmos atingir nossos objetivos.

Pense naquilo que mais quer: uma casa, um novo emprego, um relacionamento, saúde, o que for. Agora afirme: Eu tenho!

“Eu tenho uma linda casa!”;

“Sinto-me mais saudável a cada dia que passa!”;

“Tenho um ótimo emprego novo que está vindo para mim!”;

“Sinto-me plenamente satisfeito com minha aparência!”.

Use as afirmações para elevar o amor por si próprio. Diga “Eu me amo”, “Eu me aprovo”.

Você pode dizê-las na frente de um espelho, olhando direto nos seus olhos. Você pode ainda tocar a frente da garganta enquanto pronuncia suas afirmações. Esta parte do corpo é responsável pela concretização dos pensamentos. Mas atenção: use as afirmações sempre no tempo presente, e afirme sua posse sobre o objeto desejado. Se dissemos “Queria ter uma linda casa”, expressamos uma ideia de hipótese e reforçamos a ausência daquilo que desejamos. Devemos, portanto, afirmar no momento presente e expressar a ideia de já termos o que queremos: “Eu tenho uma linda casa”.

Faxina mental

Vamos analisar nosso passado e as crenças que nos dirigiram até aqui.

Essa parte pode ser difícil para muitos, mas não precisa ser assim.

Quando limpamos um cômodo, precisamos dar uma boa olhada em tudo o que há nele primeiro. Algumas coisas ainda estão boas, e lhes damos brilho e polimento para que fiquem como novas; algumas precisarão de um concerto mais preciso, portanto cuidamos delas em outro momento; já outras não servem mais para nada, então as atiramos na lata de lixo sem pensar duas vezes. Faremos o mesmo na nossa faxina mental: analisaremos crença por crença e decidiremos o que manter e o que eliminar.

Não se sinta mal por se livrar de crenças que não te ajudam em nada. Jogue-as fora da mesma maneira que jogaria os restos de comida após o jantar. Você recolheria da lixeira os restos do jantar de ontem para fazer a refeição de hoje? É hora de parar de usar as memórias da lixeira mental para criar as experiências do agora.

Resistência à mudança

O diagnóstico é o primeiro passo para a cura.

Podemos perceber um problema ao nos queixarmos dele ou mencionando-o à outras pessoas. Ele vem à tona de alguma maneira. Podemos atrair um amigo, uma aula ou um livro que aborde a solução da questão de uma maneira nova.

Muitas vezes, sentimos que esta abordagem é tola ou fácil demais e ficamos com raiva. Sentimos resistência.

Este sentimento é bom, desde que compreendamos que ele é o primeiro passo para a cura.

Qualquer reação que temos à um problema já é um avanço inicial para resolvê-lo, por mais distante que ainda esteja a solução. O processo de cura se inicia no momento em que decidimos mudar.

A impaciência é outra forma de resistência. Muitas vezes queremos resultados imediatos, e nos recusamos a executar os passos necessários para obtê-los. Os problemas que enfrentamos estão aqui para nos ensinar algo. Quando nos recusamos a fazer o que é preciso para solucioná-los, não nos permitimos aprender com eles.

É muito importante, desde o início, assumirmos a responsabilidade pelos acontecimentos em nossa vida. Não se trata se sentir culpado, ou sobre merecer ser “punido” por ser uma má pessoa, mas sobre reconhecer seu “poder interior”, que transforma cada pensamento em realidade. O mesmo poder que, sem sabermos, utilizamos para chegar numa situação difícil nos ajudará a sair dela.

Aquilo que mais evitamos fazer é sempre o que deveríamos ter feito. Trata-se da nossa maior lição na vida. Quando abrimos mão da resistência e nos entregamos ao processo, a mudança se torna mais fácil.

A resistência à mudança pode se manifestar de diversas formas e vir por diversos motivos: Mudamos de assunto, chegamos atrasados, ficamos doentes, damos desculpas, usamos nossas antigas crenças como empecilho, não nos julgamos bons o suficiente para isso ou para aquilo. Vamos adiando falar sobre o problema sempre que podemos e até mesmo o negamos, ou ainda rebatemos, apontando os problemas dos outros.

Para cada hábito, experiência ou situação que vivenciamos, existe uma necessidade interior. Existe algo dentro de nós que precisa da gordura extra, dos maus relacionamentos, da falta de dinheiro... Dizemos com frequência “Nunca mais farei isso”, e quando menos percebemos já saímos da dieta, voltamos a fumar, brigamos novamente com quem amamos e depois dizemos a nós mesmos que somos fracos e não temos força de vontade, aumentando a carga de culpa que já carregamos.

Mas o que não sabemos ainda é que os maus hábitos que temos nada mais são do que sintomas de um problema interno. Tentar eliminar este sintoma sem trabalhar no que o causa é inútil. Quando possuímos um hábito negativo, precisamos trabalhar na libertação da necessidade que o criou. Através do espelho, olhe em seus olhos e diga: “Estou disposto a me libertar da necessidade de comer demais/de fumar/de brigar com as pessoas etc.”

Quando eliminarmos o padrão que criou esses hábitos, eles desaparecerão sozinhos, como mágica.

Como mudar

Para efetuarmos mudanças em nossas vidas, precisamos nutrir a disposição de soltar, desenvolver o controle da mente e perceber como perdoar-se e perdoar os outros nos liberta.

Muitas vezes, quando estamos trabalhando na dissolução de um padrão, temos a impressão de que toda a situação ficou pior de uma hora para a outra: trabalhamos para aumentar nossa prosperidade e somos demitidos, trabalhamos na melhoria dos nossos relacionamentos e rompemos com nossos parceiros, trabalhamos para elevar nossa saúde e ficamos resfriados. Não se assuste, isto é apenas um sinal de que as mudanças estão acontecendo. Você pode se fazer as seguintes perguntas: Este emprego vai me dar a prosperidade que tanto almejo? Este relacionamento vale a pena? Será que cuido do meu corpo da maneira que ele merece ser cuidado?

Pense na maior dificuldade que enfrenta na vida. Vá para a frente de um espelho e diga: “Agora percebo que criei esta condição e estou disposto a soltar o padrão em minha consciência que é responsável por ela”. Repita isso várias vezes. Pergunte a si mesmo se é isso o que quer, convença-se a mudar.

Você pode ficar assustado, com medo de se entregar ao processo sem saber o que vai acontecer em seguida. Ignore estes sentimentos, pois são apenas mais resistência. Diga “Estou disposto a deixar ir embora toda a resistência”. O mais incrível sobre o Universo é que não precisamos saber “como” mudar, basta estarmos dispostos a fazê-lo. Querer é poder.

Trabalho diário

A persistência é a chave para o sucesso.

Trabalhe todos os dias na dissolução de seus padrões negativos. Faça afirmações positivas. Escolha uma ou duas afirmações por dia e pronuncie-as em voz alta, cante-as em uma música, escreva-as e leia-as o tempo inteiro.

Diga “eu me aprovo” várias e várias vezes ao dia e elimine toda crítica e culpa que sentia em relação a si mesmo durante todo esse tempo. Trabalhe no amor por si próprio.

Reserve um tempo no seu dia, apenas trinta minutos, para fazer o seu trabalho de cura. Além das afirmações, você pode meditar, fazer uma prece, uma visualização criativa... as possibilidades são ilimitadas.

Não se desespere por achar que a cura está um tanto distante. Viva um dia de cada vez e aproveite o processo.

A cura holística

A cura holística envolve corpo, mente e espírito. Podemos escolher trabalhar qualquer um destes três aspectos primeiro, desde que incluamos os outros depois.

Se escolhemos começar pela mente, podemos nos inscrever em workshops ou fazer terapia. Se escolhemos começar pelo plano espiritual, podemos fazer meditações ou preces. Se começamos pelo plano físico, nos interessaremos em praticar exercícios e a buscar por uma alimentação mais saudável. Você verá que uma coisa atrai a outra. Estamos trabalhando em nossa espiritualidade e, de repente, nos sentimos atraídos por hábitos alimentares melhores. Começamos a nos interessar pelo assunto e a buscar livros, aulas e pessoas que possam nos orientar.

Existem várias formas de abordar a cura holística. Você deve procurar aquela que funciona para você. Muitas vezes vemos pessoas que ficam doentes e desenvolvem dietas maravilhosas para ficarem curados, então escrevem livros e disseminam seu método pelo mundo. Isso é muito bom, mas nem sempre funciona com todos. Não existem métodos certos ou errados, apenas os que funcionam para uns e os que dão certo para outros O mesmo acontece nas áreas espirituais e mentais. Algumas pessoas não se sentem bem indo à uma igreja, ou fazendo terapia. É aconselhável que você experimente de tudo, mas que não se sinta preso ao que não te faz bem. Procure o que for melhor para você.

Existe um mar de opções a serem exploradas no campo da holística: Ioga, Tai-Chi, meditação, visualização criativa, Reiki, técnica Gestalt, hipnose, Análise Transacional e muito mais.

Notas Finais

“Você pode curar sua vida” é um livro que, apesar de simples e didático, é poderoso.

É um convite para dentro de si, um chamado para reconhecermos e reclamarmos nosso poder de criação e nos sintonizarmos com o real propósito da vida: ser feliz.

Através dele, Louise Hay nos ajuda a reestabelecer o amor incondicional que nutrimos por nós mesmos e a usá-lo para consertar as falhas em nossas vidas. Percebemos que os problemas que enfrentamos não passam de pensamentos equivocados que temos a nosso respeito. Pensamentos que podem ser mudados.

Dica do 12min

Leia o livro inteiro de uma só vez, e então o releia estudando um mesmo capítulo por um ou dois dias, dando-se tempo para fazer os exercícios propostos. Escreva e leia em voz alta a afirmação que abre cada capítulo várias e várias vezes, assim como a mensagem que os finaliza.

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Quem escreveu o livro?

Louise Hay nasceu em oito de outubro de 1926, em Los Angeles, na Califórnia. Quando tinha apenas 18 meses de vida, seus pais se divorciaram e a mãe se viu obrigada a trabalhar fora, deixando a filha sozinha na casa de outras pessoas. Pouco tempo depois, sua mãe se casara novamente e engravidara do novo marido, dando a luz à segunda filha. Mas o que parecia ser o início de uma nova vida feliz em família era apenas a continuação de um pesadelo, pois seu padrasto era um homem rude e violento. A Grande Depressão de 1929 logo se abateria sobre aquele lar, já castigado pela pobreza, pela dor e pelo medo. Aos cinco anos de idade, Louise foi estuprada por um velho bêbado que morava na vizinhança. O exame médico legal foi efetuado e realizou-se um julgamento, no qual ela fora a grande estrela, e o homem acabara sentenciado a 15 anos de prisão. Entretanto Louise ouvira todos dizendo que aquilo havia sido sua culpa. Crescera com medo de seu estuprador procurá-la para se vingar assim que saísse da cadeia. Aos quinze anos, cansada dos abusos e do trabalho pesado a que era submetida, fugiu de casa e arrumou um emprego de garçonete. Com a autoestima em pedaços devido à infância marcada por violações e descaso, ela entregava-se a qualquer homem que fosse gentil com ela. Aos dezesseis, engravidou e deu a luz a uma menina. Não tendo condições para criá-la, tratou de encontrar um lar adotivo seguro para sua filha. Foi de Los Angeles para Chicago, e de Chicago para Nova York, onde teve a oportunidade de trabalhar como modelo de alta costura. O sucesso na área profissional de encarregou de eliminar o padrão que atraía homens violentos para sua vida, mas reforçou suas inseguranças em relação à sua aparência. Algum tempo depois, casou-se pela primeira e única vez com um homem culto e gentil. Durante 14 anos, ela viveu um casamento feliz, conheceu pessoas influentes e até foi convidada para um jantar na Casa Branca. Mas, num fatídico dia, seu marido lhe revela que quer deixá-la por uma mulher mais jovem. Mesmo estando arrasada com o divórcio, Louise continua sua vida. Neste período, através de uma amiga, ela conhece a Ciência Religiosa, que se tornaria o primeiro passo para sua imersão no campo da holística. Aprofundou seus estudos nas áreas da... (Leia mais)

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